01/09/2018 - Racismo e suas nuances


Sábado, 01 de setembro de 2018, a temática do encontro de hoje foi “Racismo e suas nuances” com a psicologa Margoth Cruz, mestranda em sociologia pela Universidade Federal do Paraná.

“O contexto é produto histórico” é necessário compreender o racismo no recorte brasileiro. A proposta é compreender os efeitos psicossociais do racismo em crianças e adolescentes. Abordou o período eugênico no  Brasil no contexto do Projeto de Nação Brasileira que vem da necessidade de formar identidade e nacionalismo.

Explicou o higienismo como medidas profiláticas, intervenções institucionalizadas e Eugenismo. Houve no Brasil no final do séc XIX e XX a Liga brasileira de higiene mental, que fundamenta-se nas noções de Francis Galton sobre hierarquia de raças. Justificou-se no Brasil a Eugenia através de argumentos biológicos pautados na ciência. 

Contextualizou o período pós abolição no Brasil e comparou com os EUA.
Brasil – Escravidão até 1988, Leis abolicionistas, Miscigenação, projeto de nação (ideologia do branqueamento), democracia racial.

Nos EUA escravidão até 1963, reparação, apartheid. Citou Grosofoguel, autor que trata sobre espistemícidio. “O racismo contra o negro tornou-se uma estrutura fundamental e constitutiva da lógica do mundo moderno-ocidental”. E falou de Domingues num estudo que revela como o ideário de embranquecimento numa comunidade negra de SP entre 1915 e 1930.

Democracia racial fora desenvolvida como solução para os conflitos étnico-raciais no país. Como um meio de apaziguar as ideias do movimento eugenista que estava em voga até uns anos antes.

Foi apresentado o vídeo de Joel Zito de Almeida “Vista minha pele” e foi proposto debate do vídeo com os cursistas

Na segunda parte tratou de Relações Raciais e Educação. Da discriminação, estigmatização, favoritismo e seus efeitos psicossociais que incluem culpabilização, segregação e infantilização e que implicam na produção de sentimentos de inferioridade, solidão, incapacidade, culpa e dependência naqueles sujeitos que tentam estar no mundo de maneiras diferentes daqueles que são esperadas deles.

Fora proposto uma atividade em grupo onde os cursistas relataram, com auxílio de situações-problema trazidas por Margoth, a vivência na escola nas questões sobre favoritismo, estigmatização e discriminação no ambiente educativo…

Adiante, a professora Mestra Valéria e a professora Mestra Edicélia tomaram a palavra para reorganizar a entrega das atividades propostas no decorrer do curso, fizeram as considerações finais e encerrou-se as atividades.


25/08/2018 - Projetos relacionados à população negra

Sábado, dia 25/08/18, iniciamos às 09:00 as atividades do curso de extensão ERER – Educação para as Relações Étnico-Raciais. A temática do encontro foi “Projetos relacionados à população negra”.
          A Professora Mestra Edicélia inicia o curso apresentando o palestrante do dia que é Paulo Vinicius, Doutor em Psicologia Social e Superintendente de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade da UFPR.
          Paulo contou a história do orixá Exú. Explicou a diversidade dos povos de Camarões, a luta da Etiópia contra Itália e do processo de invasão da Eritréia para com a Etiopia. A seguir, explicou filosofia africana lato-sensu e na diáspora.

Depois Sidney Vikou, graduado pela UFPR Setor Litoral em Gestão Ambiental, fala sobre algumas características de Benin, como culinária, demografia, costumes etc...

          Então o professor Paulo mostrou fotos de sua visita à capital da Etiópia, Addis Ababa. Adentrou no assunto de Educação e Relações Étnico-Raciais no Brasil e apresentou várias pesquisas realizadas no Brasil acerca da negritude. Explicou a história de alguns povos na África do Sul.
Contou a história de Galanga, também conhecido por Chico Rei e Rolilala, conhecido como Nelson Mandela.
          Na ultima parte do encontro, Paulo Vinicius relata racismo nos livros de literatura infantil. Como por exemplo, “a menina bonita do laço de fita”. Fala de uma pesquisa que ele e sua orientanda fizeram na qual classifica entre ruim, regular, bom, muito bom, ótimo; livros de literatura infantil com finalidade em Educação para as Relações Étnico-Raciais onde a avaliação foi feita do ponto de vista de valorização afro-brasileira/africana.
          Falou de um plano de representatividade para a diversidade nas escolas e da criação de conteúdo para diversidade. Comentou sobre o HQ Angola Janga de Marcelo D’Salete, que conta a história do Quilombo dos Palmares através de quadrinhos.
A professora Edicélia fez as considerações finais e encerramos às atividades às 17:00

18/08 - Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

O dia foi da palestrante Thais Souza, acadêmica de Enfermagem  da Universidade Federal do Paraná, que trouxe temas importantes a respeito da população negra. A seguir os anexos da esplêndida apresentação.










04/09/2018 - Ações afirmativas e Fanzinis


A manhã foi de palestra no auditório. Com uma palestra para refletirmos e discutirmos sobre as ações afirmativas e a desconstrução do racismo. As palestrantes Débora Kaule e Valéria Oliveira abordaram algumas ações que acontecem na universidade federal do Paraná e sobre a unidade administrativa da SEPOL que dão suporte para todos os assuntos estudantis. Trataram com os alunos sobre as ações afirmativas. As cotas na UFPR litoral é uma dessas ações e trouxeram um levantamento de quantos alunos entraram por contas e como funciona. Também abordaram a historia do negro no Brasil, como a escravidão, a resistência negra e a pós-abolição. As palestrantes deram uma aula de história e luta do povo negro e mostraram mais uma vez as lutas e conquistas que aos poucos em “passos de tartarugas”, os brancos estão pagando as dívidas de anos com o povo negro.
No período da tarde logo após o almoço as 14:30hs.  As palestrantes Valéria Oliveira e Débora Kaule, propõem aos alunos que estão presentes no auditório uma atividade de produção de fanzinis ( uma revista feita com cartolina e colagens).
Antes de dar ínicio a produção dos fanzinis. A fala se inicia primeiramente com a palestrante Edicélia; os dizeres vêm desde aos conhecimentos sobre cotas no ensino superior e de seus relatos de vivencias, como o seu ingresso no mestrado pelas cotas. A palestrante afirma que ainda há obstáculos para os negros, como a carta de vivencia que precisa ser apresentada. A carta deve conter a caminhada até sua chegada ao mestrado, com dizeres que fazem relembrar as dores e sofrimentos que muitos passaram para chegar onde estão.
Logo em seguida a palestrante Valéria Oliveira já encaixa nas falas sobre a luta para um negro (a) ser graduado na academia. Enfatiza a necessidade de sempre que possível dizer com orgulho os feitos que tiverem, sejam publicações em revistas, livros, graduações, porque o negro deve se sentir orgulhoso pelas suas conquistas.
Neste mesmo momento podemos compreender com a palestrante Débora Kaule, como funcionam as bancas de validação para o ingresso em cotas. Essas questões que tratam de ações afirmativas se encontra no NEAB, núcleo que visa tratar de assuntos estudantis dos negros (as).
A pausa foi dada para o coffee break e depois de alguns minutos voltaram para dar inicio a confecção dos fanzini.

Metáfora Étnica - Trabalho do Professor do ERER


FORMAÇÃO DE PROFESSORES 2017/2018



Metáfora Étnica

(por Valdo de Souza Melo)

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INTRODUÇÃO



Há, entre o que o discente faz sozinho, partindo da sua própria intenção, e o conhecimento a ser adquirido, formalmente organizado, um percurso que só poderá ser feito com a intervenção de indivíduos mais experientes da sociedade. Inclui-se, entre eles, evidentemente, o professor.

          Com o papel historicamente definido de socializador do conhecimento, o professor deve ser incluído, juntamente como aluno, no centro da discussão sobre o currículo. Cabem a ele tarefas específicas, no sentido de construir no educando uma relação  de curiosidade e indagação com o saber, bem como consolidar as formas de atividades que levam à aprendizagem. Desenvolver no aluno a atividade de estudo é parte integrante e fundamental do processo de ensino.

O ensino deve fornecer situações em que se possibilite a formação de novas categorias de pensamento e de novos conceitos, a partir das informações e experiências novas trazidas pelo professor. Se este processo for bem orientado, o aluno constituirá novos conceitos que foram instigados pelo novo conhecimento e pela forma como foi conduzida sua relação com ele. É exatamente nesta forma de entrar em relação com o conhecimento que se insere a atividade de estudos, tendo como exemplo as relações sociais étnicas.

Em sociedades como a nossa, em que o pertencimento a um grupo social ou racial é enfatizado, o desenvolvimento da identidade racial ocorrerá de alguma forma com qualquer pessoa. Dada a situação desigual entre brancos e negros, não é surpresa que este processo de desenvolvimento se desdobre de diferentes maneiras. Partindo deste princípio que procurei desenvolver, sob o título de Projetos de Diversidade, atividades que direcionassem os alunos para a construção da sua verdadeira identidade por meio das múltiplas interações sociais e das relações que estabelece, porém sendo crítico á influência do meio que o cerca. Leituras de textos alternativos, montagem de painéis, pesquisas orientadas e dinâmicas de grupos, subsidiaram o tema que deixou de ser polêmico e tornou-se agradável e de descontração para os alunos.



OBJETIVOS



Contribuir com a formação moral do educando.

Desenvolver a educação do espírito e da mente para o bem comum, em diversos aspectos, regras e preceitos e o que se deve e o que não se deve fazer em uma proposta de equidade social.

Envolver o jovem negro na prática reiterada de hábitos de emponderamento, valorizando a contribuição do grupo étnico que pertence.



CONSIDERAÇÕES



Considerando que o cérebro humano se encontra em processo de desenvolvimento permanente e o diálogo entre a biologia da espécie e a cultura, acontece principalmente em ambiente escolar, uma visão voltada para a nossa realidade social,   é um fator que interfere diretamente no desenvolvimento da criticidade discente.

A diversidade cultural é um fenômeno que sempre acompanhou a humanidade. No Brasil, há diversas tradições culturais, algumas mais popularizadas e outras pouco conhecidas. Algumas valorizadas outras pouco respeitadas. É constitutivo das sociedades humanas apresentarem um mecanismo diferenciador: quando o encontro de duas sociedades parece gerar um resultado homogêneo em seu interior surgem diferenças significativas, que marcam as fronteiras entre os grupos sociais. Por outro lado, sociedades que estão em contato há muito tempo mantêm com zelo os elementos significativos de sua identidade.

Os “conteúdos” escolhidos para o currículo irão, sem dúvida, ter um papel importante na formação. As atividades para conduzirem às aprendizagens, precisam estar adequadas às estratégias de desenvolvimento próprias de cada idade. Em outras palavras, a realização do currículo precisa mobilizar algumas funções centrais do desenvolvimento humano, como a função simbólica, a memória, a atenção e a imaginação.

- Período de Desenvolvimento

- Conhecimento Formal X Conhecimento Informal

- Comprometimento Sensorial

- Comprometimento Cognitivo

- Compensação (Sensorial e Cognitivo)

- Motivação



OBS: Metáfora é uma figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos.

Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e “phora” significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá significa "mudança" e "transposição".


21/07/2018 - A epistemologia do racismo no Brasil

O dia deste sábado foi dedicado a epistemologia do racismo no Brasil por Celio Jamaica. O Professor trouxe um percurso no qual demonstra a gênese do racismo no Brasil através de um estudo minucioso da História e da Cultura Brasileira.

07/07/2018 - Metodologias de trabalho e cinema negro

O tema abordado na parte da manhã foi metodologias de trabalho com a História e Culturas afro-brasileiras no Litoral, ministrado pela professora Edicélia Maria. A convidada especial, Fernanada, do curso de Licenciatura em Artes do Setor Litoral, desenvolveu um trabalho com pinturas no rosto. Tal arte foi trazida da Nigéria como parte da identidade de um povo.


Logo após, a professora Edicélia trouxe uma proposta para incluir a legislação de Relações étnico raciais nos Projetos Pedagógicos das escolas.


Para encerrar a tarde do dia 07, a Ana Josefina Ferrari trouxe uma proposta de trabalho com cinema negro nas escolas. Anexando o material proposto pelo Ministério da Educação para as Relações
étnico raciais e complementou o material com as últimas produções tanto cinematográficas quanto televisivas.


23/06/2018 - Feminismo negro e Quilombolas

O assunto da parte da manhã foi a respeito do gênero e feminismo negro no Brasil e no Litoral do Paraná. A estudante Talita da Unespar apresentou sua pesquisa sobre feminismo negro no Brasil a partir da proposta teórica de Judith Buttler e da historiadora brasileira Beatriz Nascimento. Foram também ouvidos os testemunhos de mulheres negras.



A segunda parte do dia 23 foi composta por uma apresentação do professor Ilton e Antônio Gonçalves, quilombolas do Litoral do Paraná que vieram fazer o convite para a aula de campo do dia 11/08 na comunidade. A aula será sobre a Memória quilombola no Litoral do Paraná.

16/06/2018 - Relações étnico raciais e Lei 10639 nas escolas

A parte da manhã do curso focou a revisão e contextualização das relações étnico raciais no Brasil.Ana Josefina Ferrari,a qual realizou uma retomada do relato da História do Brasil a partir da perspectiva negra, foi quem ministrou a aula. A docente trouxe diferentes autores negros ( historiadores, sociólogos, antropólogos) que contam uma versão pouco conhecida da história do Brasil no período da escravidão.


Já a segunda parte do curso centralizou a atenção nas metodologias de trabalho para a implementação da Lei 10639 para as séries iniciais. Edicélia Maria dos Santos Souza foi a docente trouxe parte de sua pesquisa de doutorado na qual elabora uma metodologia de trabalho com as relações étnico raciais. Utilizaram até mesmo a contação de histórias com bonecos como uma das ferramentas utilizadas para o combate ao racismo nas escolas.


09/06/2018 - A juventude negra no nosso país: ontem, hoje e amanhã

A abertura do curso foi com chave de ouro, contando com uma mesa de diálogo composta:
Janete Iode, representante do núcleo regional do litoral;
Renato Bochicchio, diretor do Setor Litoral;
Valéria Oliveira, secretária de Políticas afirmativas UFPR Litoral;
Edicélia, representante do Comitê de Políticas afirmativas da Prefeitura de Pontal
do Paraná;
Luci Gonçalves Alves, representante da Secretaria de Educação de Paranaguá;
Representante da Unespar Campus Paranaguá;
Ana Josefina Ferrari, coordenadora do Curso ERER;




“A juventude negra no nosso país: ontem, hoje e amanhã” foi a segunda parte do curso nesse dia, ministrado pelo Professor Valdo de Souza Melo. Os objetivos da aula do professor envolviam o desenvolvimento da educação do espírito e da mente para o bem comum, em diversos aspectos, regras e preceitos e o que se deve ou não fazer em uma proposta de equidade social. Além de envolver o jovem negro na prática reiterada de hábitos de empoderamento, valorizando a contribuição do grupo étnico que pertence.


ERER: Educação para as relações étnico Raciais


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A formação docente é um dos objetivos  do Ministério de Educação e das Secretarias estaduais e municipais de Educação do nosso Estado. Há a necessidade de atualização e formação daqueles que atuam diretamente sobre a base da nossa sociedade: os professores. Uma dessas necessidades de formação é produzida a partir da promulgação, no ano 2003, da Lei que determina a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura afro-brasileira e africana nos estabelecimentos de ensino público e privado e que estipula o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra. No entanto, a partir de um levantamento realizado na cidade de Matinhos, observamos desde 2015, no projeto Licenciar "Mutirão das memórias"  que a lei está sendo atendida de modo parcial, ou seja, somente é realizada a comemoração do dia 20 de novembro, mas não se trabalha nas salas de aula com conteúdos de História e Culturas afro brasileiras.
O motivo, aduzido pelos docentes  na cidade de Matinhos,  é a falta de Formação de Professores na área. Ouvindo esta demanda da Educação básica Matinhense, consultamos o Núcleo Regional de Educação que constatou nossos dados. Por este motivo, em conjunto com a SEPOL (Secretria de Políticas Afirmativas) da UFPR Litoral, o NEABi+ Litoral, docentes do Estado, o Conselho pela Igualdade Racial de Pontal do Paraná, e a equipe Licenciar Mutirão das Memórias, decidimos oferecer um curso de extensão de 120h/a direcionado a Professores de escolas públicas e privadas do Litoral do Paraná e a licenciados e licenciandos.
O curso está em andamento e teve uma inscrição de 250 professores e licenciandos. Essa grande demanda no Litoral do Paraná indica a necessidade de trazer a temática para a região e nos leva à reflexão que pretendemos apresentar. Nosso objetivo , no presente trabalho é apresentar esta ação afirmativa realizada a partir da ação colaborativa e apresentar os resultados da mesma. Partimos da hipótese de que é preciso reforçar e traçar mais e melhores estratégias para que consigamos livrar, através da educação, o Brasil do racismo que o assola.
As publicações seguintes serão relatórios de encontros ocorridos desde o início do curso.

Contação de histórias Afro-Brasileiras

         

Nesta última quarta-feira (11/04/2018), as alunas do Projeto Licenciar, Cássia (Lincom 2015) e Lívia (Lincom 2017), acompanhadas da orientadora profª Ana Josefina, organizaram uma contação de histórias afro-brasileiras no Colégio Municipal Ezequiel, em Pontal do Paraná.
Através do Projeto Infroçara, coordenado por Edicélia Souza, integrante do movimento negro no Litoral, a escola abriu as portas para o Projeto Mutirão de Memórias apresentar narrativas sobre a representatividade negra, propondo a superação do preconceito a partir do imaginário das crianças. Quanto às semelhanças e às diferenças étnicas, além de propor reflexões para os alunos, a ação desenvolveu a interdisciplinaridade no ensino da história e cultura afro-brasileira.
Em sintonia com a Lei 10.639/03, a contação instituiu uma abordagem educativa e interativa, em que foi utilizado um boneco tamanho real, transformado em personagem da história, além de outros materiais didáticos preparados.
A literatura infantil afro-brasileira tem como finalidade proporcionar a conscientização por meio de práticas desenvolvidas nas escolas, para que os alunos lutem contra a discriminação.

II Encontro do Projeto Mutirão Mais Cultura

Aconteceu nesta sexta, 06/04/2018, na UFPR Litoral, o II Encontro Interdisciplinar do Mutirão Mais Cultura, projeto coordenado desde 2014 pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFPR, com recursos provenientes do Ministério da Cultura.
O objetivo geral do projeto Mutirão é mapear os saberes locais e a produção cultural do Litoral do Paraná, ao tempo em que desenvolve a cidadania e a diversidade cultural da região por meio de cinco eixos:
  • Educação básica
  • Diversidade artístico-cultural
  • Economia Criativa, Empreendedorismo Artístico e Inovação Cultural
  • Arte e Cultura: Formação, Pesquisa, Extensão e Inovação
  • Memória, Museus e Patrimônio Artístico-Cultural
Na ocasião, os professores coordenadores e os alunos participantes trocaram informações sobre a condução das ações sob cada eixo. Houve também acertos sobre a execução das próximas atividades. O projeto entra agora em nova fase, com maior necessidade de integração entre os eixos.
O grupo teve ainda oportunidade de conhecer o trabalho de um dos mestres canoeiros de Cabaraquara, na Baía de Guaratuba. O mestre canoeiro Sr. Aroldo explicou sobre a técnica de entalhe (as canoas são feitas em um só tronco, dentro da floresta) e contou histórias sobre o processo comunitário de construção e transporte manual das canoas.
Fonte:
https://calincomufprlitoral.wordpress.com/2018/04/06/ii-encontro-do-projeto-mutirao-mais-cultura/

Levantamento de material didático do Colégio Estadual 8 de Março

Materiais didáticos afro-brasileiros no Colégio Estadual 8 de Março
Feito por: Cássia Vieira

MATERIAIS DIDÁTICOS E LIVROS RELACIONADOS AO GOVERNO MEC/PNLD/FNDE
 MATERIAIS DIDÁTICOS E LIVROS                   RELACIONADOS EDITORAS INDEPENDENTES
Curitiba: Bolsa nacional do Livro, 2012 – coleção Nossa Terra, está obra atende a lei 10.639/2003. Alexandre, Vanessa – Maraí, a vitória régia – literatura infanto-juvenil.
Representatividade para a mulher negra.
Editora Tribos – Crianças de todo o mundo.

Curitiba: Bolsa Nacional do livro, 2012 – coleção Nossa Terra – Dicionário afro- Indígena – (palavras de origem africana e palavras de origem Tupi).
Uma ferramenta para trabalhar os conteúdos de Português e História.
Editora FTD – Marcelo, Aroldo, 1949 – Luana: A menina que viu o Brasil neném - Brasil – História – Literatura infanto-juvenil.

Curitiba: Bolsa Nacional do livro, 2012 – Coleção Nossa terra – Omo o Rio da Liberdade.
Uma ferramenta para se trabalhar nos conteúdos de história, geografia e sugestões que o livro oferece para atividades que envolvem os conteúdos de artes.
Editora Paulinas – Agustini, Prisca – O colecionador de pedras – 2014 – coleção árvore falante- literatura infantil.

Curitiba: Bolsa Nacional do livro, 2012 – Coleção Nossa Terra – Anhangá, o protetor das matas.

Editora Autêntica – Franco, Olivia de Melo – Menino parafuso – 2010 – literatura infantil.

Curitiba: Bolsa nacional do livro, 2012 – Coleção Nossa Terra – Lembranças do Baobá.

Editora Girassol – Minha primeira Consulta no Dentista.

Ministério da educação – PNDE/ PNBE 2012 – Globo Livros - 1º ao 5º ano do ensino fundamental – A turma do PERERÊ – 365 dias na Mata do Fundão.

Editora Peirópolis – Jadezweni, Mhlobo – Grande Assim – 1º edição 2010 – literatura infanto-juvenil.



Editora Paulinas – Lima, Heloisa Pires – O comedor de nuvens.



Editora Moderna – Braz, Júlio Emilio – Felicidade não tem cor – 2º edição 2002. Coleção girassol.



Editora Paulinas – Barbosa, Rogério Andrade – Três contos africanos de adivinhação – 2009 – coleção árvore falante.



Editora FTD – Luana e as asas da liberdade – 1º edição 2010 – Coleção aventuras de Luana.



Editora Rio de janeiro: Pallas – Rosa, Sonia – O menino Nito -: Então homem chora ou não?



Editora Giracor – Nascimento, Marcia M do – Felipe em busca de amizades – 2010 – Coleção amigos especiais.

COLEÇÕES PEDAGÓGICAS
Ministério da Cultura e Volvo apresentam – kit com 05 livros do ensino da capoeira – Freitas, Jorge Luís de, 6º edição 2013 – Abadá-Capoeira:
1º Capoeira Infantil e Pedagógica, jogos e brincadeiras. (Está faltando)
2º Capoeira infantil e Pedagógica, para crianças de 2 a 06 anos.
3º Capoeira Infantil e Pedagógica, a arte de brincar com o próprio corpo.
4º Capoeira Infantil e Pedagógica, Capoeira na Educação Física. 5º Capoeira Infantil e pedagógica: Vamos colorir.

MEC-FNDE/PNLD – 2016/2017/2018- B928 Bueno, Wilma de Lara. Pequenos Exploradores: livro regional: Paraná: geografia, história, arte e cultura: 4º e 5º ano / Wilma de Lara Bueno, Berenice Bley Ribeiro Bonfim, Pedro Machado de Almeida. – Curitiba: Positivo, 2014. Coleção pequenos exploradores.

MEC – FDNE/PNLD- 2016/2017/2018 – Simielli, Maria Elena. Projeto Apis: História, 2º ao 5º ano / Maria Elena Simielli, Anna Maria Charlier. 1 ed. São Paulo. Ática. 2014.
(capitulo 1 pg. 42 (unidade 2) Povos da terra e da África. O Brasil Africano: analisar rotas de escravos – sec. XVII a XIX.
MEC-FNDE/PNLD- 2013/2014/2015. Tuma, Magda Madalena. Viver é Descobrir – História do Paraná 4º a 5º ano. Volume único/ 1 ed. São Paulo FTD, 2011.
Capitulo 06: Trabalho transformado em exploração: Escravidão, mapa dos indígenas sendo explorados pelos portugueses. Perguntas a respeito do assunto.  O trabalho escravo atual.  Africanos Escravizados.
MEC- FNDE/ PNLD/ 2013/2014/2015- Gomes, Marquiana de Freitas Vilas Boas. Geografia do Paraná: Imagens & Paisagens. Volume único: 4º / 5º ano. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2011. 
Povos africanos no Paraná. Uma breve história dos africanos vindos ao Paraná, fotos: capoeira, instrumentos, dança e música afro Kundun Balê, uma companhia do município de Guarapuava. A contribuição nas danças, Lendo mapas de comunidades quilombolas, Afrodescendentes e comunidades quilombolas do Paraná. Tabela de comunidades certificadas no Paraná, localização e numero por municípios. Fotos do grupo Clovis Moura, e outras fotos de comunidades. Reflexões com perguntas a respeito.